segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

No silêncio da noite!

Acordo de madrugada tomado pelos pensamentos. Minha alma grita de tristeza e dor, clamando por aquilo que me é privado. Tento fechar os olhos e a tentativa é em vão. Na busca por aplacar minhas tristezas, me apego ao costume de quando era criança e me refugio na laje da casa do meu avô. Me pergunto o por que de tudo isso e não obtenho resposta alguma.

Como alguém que tem vários amigos pode se sentir só?
Como uma pessoa que tem um grande amor, ainda se sente incapaz de desfrutar de tal sentimento?
Do que vale ser uma pessoa de caráter e sinceridade se isso não a qualifica para os momentos de “diversão”?
Por que do sentimento de abandono e de descaso total?

Ainda sem sono, tento me lembrar dos tempos de criança e onde minha felicidade foi roubada. As lembranças dos amigos de infância tomam conta de mim e, agora passo a chorar não só pelo que não conquistei como também pelo que eu não tenho mais. Eu me perco em lembranças saudosas de brincadeiras e conversas com amigos, íntimos e eternos, que o tempo afastou de mim! A saudade me trás, a lembrança, cada pessoa que ajudou na formação do meu caráter e no homem que sou hoje e, devagar as lagrimas rolam nostalgicamente.
De volta ao meu quarto, releio cada texto que já escrevi e tento me manter lúcido em meio a tantos sentimentos de perda! Me pego pensando em cada decisão errada que tomei durante minha vida e nas pessoas que um dia magoei.
Deito em minha cama e choro baixinho pelos sofrimentos que enfrento a cada amanhecer. Choro pela felicidade fingida, pelo sorriso forçado, pela ausência de um amor. Como diz um trecho da musica da Legião Urbana: “Meu corpo é que e eu estou sentindo frio”.

Eu quero o sono dos justos!
Quero que alguém faça a dor passar!
Quero viver minha vida com alegria!
Quero estar com alguém que queira ser valorizada!
Quero um amor pra chamar de meu!
Eu quero sentir que viver vale à pena!

Quero minha felicidade de volta, pois sem ela eu sou apenas um ser apático do que fui um dia!!!

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